O deputado estadual Camilo Santana (PT) foi o nome homologado pela coligação que inclui o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e o Partido dos Trabalhadores, dentre outros, como candidato ao Governo do Estado para as eleições deste ano. O anúncio do nome havia sido realizado no último sábado (28), pelo atual governador do Ceará, Cid Gomes.
O presidente do PROS, Danilo Serpa, informou que as conversas sobre a coligação também ainda estão na reta final, mas comunicou que entre 19 a 20 partidos devem compor a chapa majoritária.
Em cima do palco montado para a convenção, Cid Gomes agradeceu o apoio de somente 17 agremiações. O governador citou PT, PCdoB, PDT, PTB, PP, PHS, SD, PTdoB, PSL, PMN, PRTB, PSDC, PRB, PSD, PEN, PV e PTC.
O candidato a chefe do Executivo Estadual se pronunciou, neste domingo (29), durante convenção dos partidos, na Faculdade Ari de Sá, e começou o discurso explicando os motivos de ter entrado para a carreira política.
"Me lembro sempre de um dia, quando eu tinha 7 ou 8 anos, era um dia de domingo, dia das mães, lá no Cariri. Estávamos tomando café quando chegou um delegado dizendo que meu pai tinha que prestar um depoimento na delegacia. Meu pai passou 18 dias desaparecido, ele que é meu exemplo de vida, persistiu e foi torturado em defesa da democracia e da liberdade desse País e desse Estado. Isso marcou profundamente a minha vida e, por isso, fiz essa opção pela vida política, não para me beneficiar, mas para servir às pessoas", disse Camilo Santana.
DN Online