Um cochilo custou muito caro para o volante Pirão. O jogador resolveu dormir em seu carro, mas acabou parando o veículo na frente de uma garagem. O morador da casa acabou ficando preso, e a Chapecoense resolveu que este era um motivo suficiente para rescindir o seu contrato.
"É com tristeza que reconhecemos, assim como ele, o deslize. Depois que soubemos do caso, entramos em contrato com o São Caetano, que intermediou o empréstimo, e vamos elaborar um acordo para a saída do Pirão. Não tem como segurar. Mesmo estando num momento de folga, ele assumiu que titubeou. Infelizmente, não faz parte do nosso grupo", explicou Mauro Stümpf, diretor de futebol do clube.
Este não foi o único ato de indisciplina que abalou o elenco do clube de Chapecó. Recentemente, Fabinho Alves fora punido por transpor o limite de silêncio, em seu apartamento, mas não teve seu contrato rescindido. Stümpf foi obrigado a pontuar a "diferença" entre as infrações: "Não tem como igualar os casos. Foi diferente. O Fabinho também foi punido, mas ele estava em casa e sofreu apenas uma denúncia. Já o Pirão teve exposição pública, com fotos e vídeos publicados na internet", pontuou.
Apesar de tudo, o dirigente ainda elogiou Pirão: "Temos um carinho especial pelo Pirão. Ele vinha treinando bem e é um jogador de grupo. Houve o pedido de desculpas por parte dele, mas tomamos esta medida para dar uma resposta à sociedade. A diretoria precisa agir com firmeza. Não é que cada jogador que for pego tomando uma cereja será dispensado. Cada caso é um caso. Ninguém proíbe o atleta de ir numa pizzaria, mas no caso dele houve excesso", enfatizou.
Sem Pirão, a Chapecoense volta a campo no Campeonato Catarinense nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), quando mede forças com o Avaí, no estádio da Ressacada. Assim como o Leão da Ressacada, o Verdão do Oeste figura no Hexagonal do Rebaixamento e luta para permanecer na elite estadual.
Fonte: ESPN Brasil