terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Médicos mantêm grávida com morte cerebral com aparelhos até nascimento do bebê

Uma mulher grávida que sofreu morte cerebral tem sido mantida viva com aparelhos em hospital no Canadá. Segundo o jornal CNN, o marido de Robyn Benson e os médicos decidiram deixar os aparelhos ligados porque constataram que o bebê se desenvolvia normalmente. Iver, como será chamado, tem grandes chances de nascer saudável através de uma cesariana.

No natal do ano passado, a grávida sentira uma forte dor de cabeça e pediu para o marido buscar um remédio na farmácia. Ao chegar em casa, Dylan Benson encontrou a esposa desacordada. No hospital, os médicos diagnosticaram que Robyn teve uma hemorragia seguida da morte cerebral.

Tudo isso aconteceu há cinco semanas e, de lá pra cá, Iver cresceu e se desenvolveu. De acordo com o jornal, as chances de ele sobreviver sem sequelas são maiores que 80% - e elas crescem a cada dia. Os médicos querem esperar mais 7 semanas para fazer a cesariana, assim o bebê já estará com 34 semanas.

Pessoas se comoveram com a história do pequeno Iver e, por meio de uma comunidade online, arrecadaram mais de US$ 75 mil para os cuidados necessários da criança. 

Um caso diferente

À primeira vista, o caso de Robyn Benson se assemelha a outro divulgado no final do ano passado, da grávida Marlise Munhoz, do Texas, que sofreu uma embolia pulmonar e foi mantida viva por um mês com aparelhos. No entanto, no caso de Marlise, o marido Erick quis que os ventiladores que a mantinham respirando fossem desligados, depois de os médicos descobrirem que o feto não estava se desenvolvendo normalmente, apresentando problemas múltiplos, inclusive uma deformação cardíaca.

Terra