O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira, confirmou o aumento nos preços da gasolina, nesta quarta-feira (16).
O governo faz planejamento para conceder um reajuste de 7% na gasolina e entre 4% e 5% no óleo diesel.
O secretário informou que um eventual impacto do aumento nos combustíveis na inflação deste ano estará dependendo da data e da intensidade do reajuste.
Ainda segundo o secretário a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para combustíveis já está finalizada e, dessa forma, o governo não teria muitos instrumentos para evitar que o aumento do preço chegue às bombas dos postos de gasolina.
A equipe está estudando algumas medidas que podem ser adotadas nos próximos meses, para diminuir o impacto do aumento e impedir que haja uma piora nos índices de inflação, no entanto, uma delas estaria no aumento da mistura de álcool anidro (etanol) na gasolina.
O governo deverá anunciar a elevação do teto da mistura, dos atuais 20% para 25%, com o reajuste dos combustíveis.
A elevação deverá ser concretizada depois que a colheita de cana-de-açúcar estiver no auge, no qual poderá acontecer no fim do primeiro semestre.